segunda-feira, 9 de abril de 2007

Vico D'o Scugnizzo

Eu e o JPLegat, esformeados em uma noite escura, andando em Sampa. não tinhamos a mínima idéia de onde ir, quando ele, sabiamente, provavemente porque analisava a minha cara, prestes a surtar de fome, sugeriu irmos a um restaurantinho que ele conhecia, meio em um beco, embaixo do viadutinho da Arthur de Azevedo, antes de cruzar a Henrique Schaumann. tenho que dizer que me surpreendi com o lugar. Realmente o restaurante tem uma entrada pequena, mas se parece adoravelmente com uma ruella italiana, com portas, cartazes e placas charmosas espalhados por um caminho de paralelepípedos (que eu tive que enfrentar bravamente em saltos finos).

Quando chegamos ao restaurante per se, fiquei encantada. Uma cantina linda, com direito a coisinhas verdes, vermelhas e brancas penduradas, mas vazia, com apenas nós e mais um casal - isto, segundo JP, consultor especial para assuntos gastronômicos, sentimentais e afins, é uma surpresa, porque normalmente o povo canta, dança e sapateia - com direito a um pianista tocando clássicos digestivos, com arranjos agradáveis e volume idem. O lugar realmente me agradou muito, um misto de casa de interior, com garçons que parecem estar la desde sempre (tenho uma queda por eles, acho uma belezinha...).

Estávamos in the mood for comfort food, então pedimos uma salada com mix de folhas verdes, pera, nozes e um molho simplesmente INCRÍVEL quente à base de roquefort. Depois veio um spaghettinho com almondega (escrevo almondega porque realmente veio uma só, mas grandona), como aquelas da avó, com pão misturado para dar liga an carne. A almondega deixou a desejar, mas o spaghetti estava al dente, delicinha.